Religião!? Não,
obrigado, minha mãe me mandou evitar. Eu posso me explicar galera, antes que
uma chuva de rã atinja a minha casa
ou que meu quarto no inferno comece
a ser ornamentado. “No passin, no
passin, no passin do abençoado” e o “Leão
cola de Judá” mostram que a religião tendeu para um caminho que ultrapassou
todos os limites fronteriscos que
pudessemos imaginar. Quando pensamos na
ideia de resgate – e, infelizmente, as religiões trabalham nisso – não é
preciso descer ao péssimo nível de
protagonizar danças medonhas no meio do
altar.
O caso do Leão cola de Judá é mais nojento ainda. Usar a fé das pessoas como um meio de lucro é
algo que classificaria como “do capeta”.
Aproveitar da alienação como fonte de
renda e se colocar inserido num
contexto de ignorância só para parecer um igual não deve ser coisa de Deus.
Um argumento que eu sei que será utilizado é: “Você não pode julgar o todo por um ou
outro representante ruim”. Porém, se o topo ou a maioria não se pronuncia
contra essas maçãs podres me faz
entender que: ou a ideia é compactuada
pela maioria ou é cada um por si e Deus por todos, literalmente. Assim como
a política, a religião se omite em apontar o dedo para o “passin
do abençoado” e evita que pessoas com pensamento
crítico se aproximem dela.
Eu podeira passar
anos dando exemplos como: a comercialização do ar de Israel, dos pedaços de
madeira da cruz de Cristo, o martelinho da carteira de trabalho, a ideia de
filme pornô gospel, o evento de MMA dentro da igreja Renascer, blábláblá, mas,
agora, eu irei ensaiar meus passin do
abençoado, saboreando meu delicioso copo do Leão cola de Judá, pois assim
eu irei garantir meu lugar no reino de
Deus. Amém.