segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Fica Dunga, Fica Dungaaaaaa!!!!


“Adeus dunga, adeus dungaaaaa” este coro ecoou todo o estádio do Mineirão quando a seleção brasileira fez uma partida, válida pelas eliminatórias da copa do mundo de 2010, e dentro de casa amargou um empate sem sal contra sua maior rival, a seleção Argentina. No dia cinco de setembro (2009) o Brasil fez a partida de returno e a história foi totalmente diferente. Dunga protagonizou a maior “volta ao mundo” que o país já presenciou e a LostMachine é obrigada a dar o crédito ao nosso querido “anão”, pois quem vos fala foi um dos milhões de brasileiros que teve a língua em brasas.

Fazendo uma pequena retrospectiva na carreira de Dunga como técnico da seleção nós percebemos que para ele seria muito mais fácil continuar na barra da saia da branca de neve. Convocar jogadores como Morais (Corinthians, mas na época jogava no Vasco) e o Jhonatan (Botafogo, mas na época jogava no Flamengo) criaram uma desconfiança de antemão do povo brasileiro com o capitão do Tetra, e com razão, Dunga mostrou desde o começo uma vontade infantil de querer ter uma de suas apostas como peça fundamental da seleção, foram elas:

O atacante Afonso Alves e o volante Fernando (Só me recordo deles ao lembrar dos pênaltis perdidos contra o Uruguai)

O lateral esquerdo Marcelo (A eterna promessa do Fluminense, que agora é promessa no Real Madrid)

O goleiro Helton (que seria o marketing perfeito para qualquer marca de frango)

Dunga só conseguiu êxito com suas apostas na Copa das Confederações, convocando o até então desconhecido Felipe Mello e fazendo-o fundamental para a desenvoltura da seleção. Suas exibições repercutiram tanto que o mesmo ganhou um grande status no futebol mundial, o que lhe rendeu um contrato com a equipe da Juventus.

A desconfiança dos brasileiros era tamanha que nem a conquista da Copa América (em cima do hermanos de Messi) serviu para aliviar a pressão sobre Dunga. O Brasil viveu uma época tão desacreditada na seleção, que os jogos, antes prioridade na agenda dos telespectadores, passaram a ser codjuvantes, brigando com o desfile de lingerie do Superpop, o esquadrão da moda do SBT ou algum comercial legal da MTV.

Após uma serie de resultados irregulares, a seleção de Dunga começou a criar “corpo” na vitória sobre a seleção portuguesa e seu modesto líder Cristiano Ronaldo.

Uma sucessão de ótimos resultados e um futebol bastante vistoso (resultando numa classificação antecipada para a Copa de 2010) fez com que o Brasil voltasse a ter um pouco do brilho que fez dela um refugio para um povo cercado de desonestidade e corrupção. Dunga conseguiu recuperar o respeito mundial e a conquista da Copa das Confederações selou o momento que foi intitulado e gritado por todos como a “seleção voltou”.

O caminho percorrido por Dunga foi de longe a trajetória mais tranqüila de um técnico de uma seleção nacional. Entre exageros e desconfianças, Dunga mostrou que todo trabalho deve ser planejado e executado em longo prazo, fato que não consegue entrar na cabeça de qualquer brasileiro, que sempre espera que tudo seja feito ontem, pra anteontem. A resposta de Dunga (as literais sem qualquer nexo) foi dentro de campo (e fora dele, ao deixar de usar as camisas de sua filha). A regularidade e os resultados da seleção servem para o brasileiro refletir sobre qualquer opinião tomada de forma precipitada e para todos nós pensarmos o quanto os resultados podem ser melhor se bem elaborados e não passar a carruagem na frente dos bois e achar que na guerra urubu é galinha.

Ao contrario de nós, nossos hermanos, também conhecidos como vice-campeões das guerras das Malvinas ou simplesmente como Argentinos, usaram o método mais fácil e colocaram o maior representante nacional no comando da seleção Argentina, fugindo de qualquer espécie de pressão antecipada e se munindo de uma paciência excessiva da torcida, já que era nada mais, nada menos que Dieguito Maradona, porém, a paciência já se esgotou e a seleção está sendo severamente criticada por toda impressa Argentina, algo que se agravou com a vitória fácil da seleção canarinho sobre os hermanos (3x1 fora o baile). Hoje vejo que queimei minha língua e agradeço a Dunga por ter recuperado o prestigio necessário a seleção e fica um recado aqui aos argentinos de plantão:

Maradona, esquece a seleção Argentina e tenta outra "carreira". ^^

3 comentários:

Thiago Magoo disse...

Sebá na zaga, Maradona deve ter fumado um baseado antes de convocar a seleção argentina kkkkk

Luan Cobain disse...

nteressante essa reviravolta do Dunga. Mas em minha opnião: "Não gosto dele como tecnico".

Para min, não basta a seleção ganhar, unico jogo que batir palma até então fora contra os Estados Unidos a virada foi de forma exdrúxula.

Embora Dunga tenha na carreira como tecnico Titulos Importantes, acredito que ele seja ainda bastante retrogardo por continuar a convocar jogadores que já não faz parte do grupo que é PentaCampeão do Mundo.

Pra vestir e comandar os canarinhos, não basta só ganhar, tem que ser "Fenomenal".

LC.

Fabi disse...

Ahaa! Eu sempre acreditei que com um tempo Dunga ia botar a casa em ordem. Otimo jogador; promessa como tecnico. Valeu professor, anaozinho! OBS: Bem feito pra quem torceu contra!