Levanta a mão quem nunca ouviu o velho ditado “é impossível agradar gregos e troianos”, pois então podemos concluir que também é impossível desagradar a gregos e troianos, certo? Errado, pois no ultimo domingo o episodio final de No Limite desagradou gregos, troianos, macedônicos, babilônicos e etc... A quarta edição do realitty show consagrou como vencedor a participante Luciana, uma mosca morta que não sabe pescar, subir em coqueiros, não foi decisiva em provas de grupo, mas conseguiu ir até o final e ganhar, como este fato sucedeu-se é o que iremos discutir. Raio-X do No Limite.
Em 62 dias de confinamento, os participantes de No Limite enfrentaram situações de imenso grau de dificuldade e foram obrigados por diversas vezes a mudar sua estratégia de sobrevivência, já que a Globo definiu algumas situações relacionadas à eliminação enquanto o jogo já estava acontecendo. Passando sede, fome e problemas psicológicos proporcionados por um desgaste físico proveniente das provas que indicavam o grupo que perderia algum componente, alguns participantes já se mostravam favoritos para levar a bolada de 500 mil reais, pois ou eram extremamente fortes, ou tinham uma postura de líder dentro de seu grupo. Eram eles:
Rafão e sua namorada Jessica (o primeiro sofreu do mesmo mal dos Beatles, viu uma mulher no meio do caminho)
Índia (Acho que todos tinham medo de apanhar dela)
Guimarães (O baiano que proporcionava sono com a sua fala, pode voltar ao farol da Barra e vender suas miçangas)
Osmar, Marcelo e Alexandre (Desses eu realmente tive pena, mas nem sempre o melhor vence)
A estratégia de No Limite se mostrou simples, elimina quem faz nada no começo, os fortes no fim e quem ficar ganha, assim a bombeira conseguiu conquistar o premio sem fazer muito esforço, mesmo sendo alvo forte nas eliminações, ela deu a sorte de sempre se deparar com alguém pior ou melhor, dependendo da fase que o jogo estava.
Com a expressão menos atraente do que a do menino do Sexto Sentido, Luciana se mostrou extremamente surpresa com a premiação, mas isso é lógico, qualquer pessoa em sã consciência sabia que ela não merecia ganhar, fato este que ficou claro com os votos dos ex-participantes para decidir o campeão, cada voto é precedido de um “por mim nenhuma das duas merecia ganhar” ou “já que só tem vocês então eu voto em...” e a injustiça ganhou forma quando Marcelo deixou claro que nenhuma das duas tinha qualquer condição de se manter estando sozinha e tendo que enfrentar as condições precárias provenientes do jogo.
O Raio-X de No Limite é simples “nem sempre vence o melhor”, mas o melhor não é aquele que vence? Então a gordinha de No Limite um era melhor que todos os jogadores? Não, não mesmo, prefiro ficar com a idéia de que a sorte é algo que às vezes se mostra fator decisivo, quem a tiver mais e por mais tempo vence. Com esse pensamento podemos chegar à conclusão que o Roberto Jefferson poderia ganhar um realitty show sobre políticos honestos ou o Richarlysson ganhar um de jogadores másculos. Vai vendo! Que a sorte esteja contigo.
1 comentários:
"Luciana, uma mosca morta que não sabe pescar, subir em coqueiros, não foi decisiva em provas de grupo, mas conseguiu ir até o final e ganhar"
concordo Plenamente. não sei nem o que ela estava fazendo ali no programa. mas,o que deixou o "jogo" chato foi a forma de eliminação que acabou tirando os participantes mais fortes.
Parabéns Shon! seus comentários estão show!
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