Uma resposta simples, para uma pergunta nem tão simples: Pense e me diga um herói da nossa nação... Pensou? Agora me responda; Já temos um filme biográfico a altura de sua trajetória vida? Se sua resposta foi Lula ou Chico Xavier, sim temos. Se sua resposta foi Bruna Surfistinha, por favor, pare de ler este post.
Pois é senhoras e senhores, o Brasil é uma nação com uma história pouco convidativa - é bem verdade - pois nunca tivemos grandes guerras, mitos de deuses e nem bang-bang de qualidade, mas temos grandes nomes de carne e osso que só são lembrados em homenagens postumas pelos telejornais. Um jeito legal de homenagear grandes personagens de uma nação é retratar a história de vida através de um longa metragem, pois assim, a sua trajetória ganha um “novo folêgo” e faz com pessoas mais novas desfrutem deste aprendizado.
Ok sala, a pergunta é o seguinte: O que vocês aprenderam com o filme “Meu Nome Não É Johnny”? Pode responder Joãozinho.
- Professor, eu aprendi que não devo ser um mauricinho cheirador de pó.
Parabéns Joãozinho. E você Mariazinha, aprendeu o que com o filme de Bruna Surfistinha?
- Professor, eu aprendi que só vou liberar o meu botãozinho quando tiver certeza que futuramente isso me renderá muito dinheiro.
Que coisa feia Mariazinha! vai ficar depois do horário e sem recreio.
Posso parecer radical, mas me incomoda bastante saber que o cinema perde tempo contando histórias que agregam muito pouco a uma sociedade deficiente de exemplos. Temos poucos “heróis” retratados nas telonas e eles ainda precisam dividir espaços com putas, drogados ou músicos que tem o ego acima do respeito familiar.
Vamos, respectivamente, criar simples sinopses para os filmes “Meu Nome Não É Johnny” e “Bruna Surfistinha”:
Um playboy classe média se mete com drogas pesadas, vira um grande traficante e tem como objetivo torrar um milhão de doláres. Indo a júri, ele se arrepende e é dado como louco, pois não tem mínina noção de realidade.
Uma menina, adotada, sai de casa – sem motivo – para virar puta.
Me assusta que tipo de exemplo a arte da à vida. A “apresentadora” Funéria perguntou a Bruna Surfistinha que conselho ela da para quem está começando; Sabe o que foi engraçado? Ela ficou sem jeito com a pergunta. Será que só agora Raquel Pacheco percebeu o tipo de influência que a sua figura está exercendo? Lamentável.
De uma coisa eu tenho certeza; se tudo der errado, eu irei me prostituir e posteriormente lançarei um livro chamado: O Doce Veneno do Ursinho do Radiohead. A única certeza que eu tenho é que um filme sobre a minha vida será lançado. E olha que eu cheguei a pensar que era necessário ser Presidente da República, líder respeitado de alguma comunidade ou artista renomado para alcançar esse posto.
4 comentários:
o nome do seu próprio filme de prostituição fica mais engraçado pra quem conhece sua bela tato!!! kkkkkkkk
saquei agora o lance de "o cinema perde tempo" filmando certas coisa...
assino em baixo! sou sua fã meu amor :D
Adorei a crítica. Você está coberto de razão... fico pensando que tipo de pessoa a sociedade em q vivemos quer nos tranformar! ¬¬'
Ahh, nem tem como temos heróis: não somos nacionalistas, nem gostamos dos nossos símbolos nacionais. Quem nos representaria? Capitão nascimento?
Q Nada! Blanka é brasileiro e não desiste nunca!
Mas falando sério, essa discussão sobre heróis brasileiros é vasta e complexa porque não temos auto estima de sermos brasileiros. A culpa é do próprio povo. Se somos corruptos por exemplo, isso nunca foi culpa dos políticos. E os que são sério não são idolatrados, pelo contrário, mas Bruna surfistinha normalmente é por aqui.
Cada um que faça-se herói a cada dia.
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