Que o Brasil é um país pobre de assunto na mass media, isso não é nenhuma
novidade, mas que a internet copiou essa
péssima caratcerística e a vestiu com garra, é algo que todos nós devemos
lamentar. A vida passa e nós esquecemos de Suzanas,
Nardonis, Brunos, Elisas, Daniels, pois sempre haverá uma tragédia maior
que nos faça ligar a televisão no dia seguinte. Porém, ver a internet agir da
mesma forma e criando diariamente mamilos,
chips do pedro, luizas, para noooossa alegria é lamentável.
Existe uma máxima, tão sincera, que sempre me assusta: “não há nada tão ruim que não possa ser
piorado”. Os hits idiotas de internet estão indo para a tv ou ganhando proporções bem desnecessárias. A
entrevista com Jefferson e Suelen (que
não tem culpa de absolutamente nada) é mergulhada em hipocrisia e um infeliz
sinismo inocente.
Antes de tudo é preciso identificar que ninguém está rindo com eles, e sim, rindo deles. Eles podem ter feito a noooooossa alegria, mas se tornaram uma dupla de desafinados,
tentando gravar um vídeo musical. Acreditar
que a mensagem da música foi passada é algo forçado, uma vez que fazer rir de algo é diferente de fazer rir
sobre algo.
Jeferson e Suelen estão aproveitando seus 15 minutos de fama. O
Brasil alimenta figuras desse tipo e é esperto da parte deles tentar prolongar
isso cada vez mais. Viver de sobreposição
vazia é algo que a TV já faz com maestria, a internet poderia tentar uma estratégia mais inteligente. O chato, é
que quando eu me refiro à internet, eu me refiro à todos nós que ganhamos o poder de um meio democrático e impactante e o máximo que fazemos é uma chuva de novas pseudocelebridades.
Para a minhaaaaaaaa
alegria isso já vai sumir, mas para minhaaaaaaa tristeza um outro está por vir.
Galhos secos de uma árvore qualquer.
1 comentários:
Eu até entendo que precisamos de um pouco de humor também nas nossas vidas, afinal esse vídeo é muito cômico e realmente alegra a pessoa.
O que me assusta são os Luizas da vida, que além de não ter conteúdo algum, ainda é MUITO sem graça, ou seja, nem pro intuito do humor ela serviu.
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