Voltando feliz e serelepe do show do O Círculo – que por sinal, foi o melhor show deles - Shon, Victor e Lucas, três rapazes simplórios na noite soteropolitana, decidem que já é hora de voltar para suas respectivas casas. Questionando entre táxi e ônibus, eles decidem voltar de táxi, já que o fim do dia se aproxima e a capital baiana não anda muito segura. Pois bem... TÁXI!
Dentro do táxi os três percebem
que o motorista estava dirigindo e olhando as mensagens de alguma rede social
não identificada. Ao passar por uma rua de paralelepípedos, o que o obrigara
dirigir mais lentamente, Shon pediu que o motorista voltasse sua atenção total
para o seu trabalho, mas o mesmo fingiu que não escutou. Quando o táxi adentrou
em um caminho mais movimentado os jovens decidiram que não iam continuar e se
recusaram a pagar a corrida, valor de R$8,00. O fight começou.
Alegando um prejuízo, o
motorista de táxi se enfureceu com a atitude dos jovens e disse que não havia
cabimento, pois o mesmo não estava fazendo nada demais. Tentou argumentar
dizendo que nada tinha acontecido, logo, não tinha motivo para tal atitude e
que não tinha escutado o pedido anterior. Ele não mostrava nenhum espanto sobre
o fato de estar dirigindo com o celular na mão, achando um pouco de bobagem e criancice
na atitude de prevenção dos rapazes. Resultado: Chama uma viatura.
O que parecia uma solução óbvia
e sensata virou uma piada pronta. Os policiais chegaram ouviram a história e concluíram
que os rapazes deveriam pagar a quantia dada e, em hora alguma, EM HORA ALGUMA,
acharam errado ou estranho o taxista dirigir e usar o celular ao mesmo tempo.
Todos os argumentos lógicos foram utilizados para tentar criar uma luz na mente
dos homens fardados, mas os mesmos não tinham qualquer noção de reflexão e
exigiram que os três pagassem ou a solução seria levá-los para delegacia.
Sem nenhum poder de reação e
totalmente desacreditados, os jovens continuavam lutando, mas nada adiantou.
Lucas puxou sua carteira e pagou a corrida, enquanto Shon e Victor pediam para
que o taxista perde-se o tal hábito, pois ele colocava vidas em risco. Foi então
que policial mestre perdeu a chance de ficar calado. O mesmo perguntou se algum
dos rapazes tinha carteira de motorista. Eles alegaram que não, mas não era
isso que os fazia achar atitudes como aquela corretas. Então o policial
proferiu a seguinte frase:
- Lei não é algo tão sério,
não, tem gente que bebe, se vocês dirigissem um não ia beber, e aí? Lei não é
pra ser levado tão a sério.
Pronto, para que eu vou descer,
chega de face por hoje, chega de viver por hoje. Me pergunto: É Salvador ou é
Brasil? Um policial, UM POLICIAL, me diz que lei não é algo tão sério... é isso
mesmo produção? Então eu, como professor, vou dizer aos meus alunos que educação
não é algo tão sério, meu amigo, médico, vai dizer aos pacientes que saúde não
é algo tão sério. Eu não consigo conceber isso!! Sinceramente, o olhar de
vergonha dos outros policiais era visível. Ahhhhh, o taxista não foi
repreendido hora alguma!!! Ele entrou na discussão se achando certo e saiu se
achando mais certo ainda.
Por favor, quem ler esse post,
denuncie esse rapaz. Acredito eu, que o número da GETAX seja (71) 2109-3676,
eles irão pedir o alvará A 6915 e a
placa OUI 8520. Podem falar que a denúncia partiu de um texto
revoltado de um cidadão injustiçado por esse modo de viver que prioriza a
malandragem, o pulo do gato, o tal jeitinho brasileiro. É revoltante, é
revoltante demais, se o homem da lei não acredita na lei, então tem algo
errado... ou melhor, tá tudo errado. E a vida segue... boa noite e bons sonhos.
2 comentários:
Denuncia mesmo, isso é um absurdo!!!
E mais ainda dos Policiais!!
¬¬'
Brasil e suas mil e uma excrescências... Eu liguei mas chama, chama... Apesar dessa postura estar naturalizada e quem não aja assim é que deve ser uma exceção, vamos ligar sim e se os policias que estavam ao redor se envergonharam, ainda tem jeito p/ essa nação!
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