Há muito tempo a igreja
católica protagoniza uma disputa calorosa com as mudanças sociais ocorridas no
mundo contemporâneo. Ser contra a camisinha, enquanto um mar de HIV está
assolando e demonizar a homossexualidade, prática cada vez mais comum, parece
um tipo de comportamento não condizente com o rumo que nós tomamos (sem julgar
se o rumo é bom ou não).
A primeira batalha dessa cruel e infinita
guerra foi vencida; o papa com cara de inquisidor, Bento XVI, pediu o chapéu e
desistiu daquele que é o lugar mais sagrado da cúpula católica. Se ser papa é
algo tão divino, como é que podemos desistir disso... não é pecado? Se for, o
papa se torna o mais pecador de todos os homens? Então, temos que crucificá-lo.
Pedofilia, riqueza exacerbada,
omissão, já existem vários exemplos que provam o quanto a igreja católica está
desacreditada neste novo século. Há cada dia que se passa um país europeu – local
onde o catolicismo é forte – se abre para o novo conceito de família criado
pela explosão colorida.
Na corrida papal, temos na
frente um nigeriano... hum... quer dizer então que um negro será contra a
camisinha? Mesmo sabendo que milhões de pessoas na África morrem de AIDS? A
ideia de aproximação social pensada pelo catolicismo pode sair como um certeiro
tiro pela culatra. Agora nos resta esperar a fumacinha branca ou preta, pra
mostrar quem é que continuará a saga das mãos pelos pés. Se algum representante das novas tendências sair
de lá, te garanto que a fumaça será colorida.
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