Adoraria não perder o meu tempo
escrevendo sobre umas das piores coisas
que eu vi acontecer na política brasileira, mas está impossível. O representante do capeta atende pelo
nome de Marco Feliciano e protagoniza o maior e último – espero eu – Foda-se com F maiuscúlo da cúpula de
Brasília.
Há algum tempo a população
brasileira já vem arrumando formas para deixar claro sua inquietude, apesar de tudo ainda parecer um pouco virtual demais, algo, por menor que
seja, está sendo feito. As revoltas
facebookianas e twitteiras isoladas foram alvos de piadas, mas a turma do amendoin
gigabyte já começa a moldar uma nova forma de feedback para ações
nascidas dos nossos engravatados.
O andar da carruagem me faz ter
a esperança que esse será o último
grande Foda-se da política nacional, pois toda a articulação da internet
ganhou força real e as consequencias
dessa revolta estão chegando sólidas na vida do inpastor infeliciano. Além de não conseguir exercer sua
presidência, artistas e outras frentes sociais estão se colocando abertamente
contra a ideia de ter um racista e
homofóbico presidindo uma comissão de direitos humanos.
Há algo que podemos comemorar nisso tudo; vimos um ex-presidente expulso do seu cargo
voltar a política, vimos um mensalão
enriquecer milhares de ladrões que, mesmo condenados, continuam engordando sua fortuna, vimos um infeliz “se lixando para a opinião pública”,
mas só nos mexemos quando a humanidade foi diretamente negligenciada. Talvez haja
um senso de humanidade meio esquisita nisso tudo, talvez seja o começo,
talvez...
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