O que já não é novidade pra ninguém, volta a ser noticiado como
surpresa: Atletas dinamarquesas
fizeram topless nas
praias do Rio de Janeiro. Há duas informações que a dita
intelectualidade eurocêntrica (nesse caso, “euro-nórdica”) não
consegue assimilar. Que o Brasil
não fala espanhol e que aqui é proibido pagar peitinho na praia.
A primeira tem uma explicação super simples; a ignorância. Já a segunda é
extremamente contraditória na mente dos pós-graduados em colonização e de
alguns – muitos – brasileiros. O país que por muitos anos foi vendido como o berço da sacanagem, explorando
a imagem e a curva das nossas
mulheres, além de fazer com que o pão de açúcar divide-se
holofotes, principalmente em volume, com a lombada
traseira das mulatas que
estampavam os folderes da EMBRATUR,
abomina completamente a ideia de um peitinho de fora nas areias brasileiras.
Ora, como um estrangeiro vai entender que ele não pode fazer topless, mas no carnaval é
extremamente normal ver mulheres e homens com 95% do corpo totalmente desnudo. A hipocrisia assume
escalas escalafobéticas quando veículos de imprensa dão
espaço a matérias sobre o descuido das dinamarquesas, mesmo sabendo
que tudo isso passa de um equívoco. Além de fomentar o sensacionalismo babaca, eles
perpetuam uma ideia falsa e
contraditória de moral.
O país da bunda se ofende ao ver peitos? Boa parte dessa aura eternamente carnavalesca
povoada na mente estrangeira foi produzida pelo próprio Brasil. Se queremos
correr atrás do lucro, apontar o dedo a uma prática
“inocente” não é a melhor
maneira. Se a bunda brasileira já não quer ser mais o alvo dos
turistas, que deixemos os peitos dinamarqueses em paz. Por que não virar o país do cérebro? Me parece uma
escolha muito mais agradável.
O que já não é novidade pra ninguém, volta a ser noticiado como
surpresa: Atletas dinamarquesas
fizeram topless nas
praias do Rio de Janeiro. Há duas informações que a dita
intelectualidade eurocêntrica (nesse caso, “euro-nórdica”) não
consegue assimilar. Que o Brasil
não fala espanhol e que aqui é proibido pagar peitinho na praia.
A primeira tem uma explicação super simples; a ignorância. Já a segunda é
extremamente contraditória na mente dos pós-graduados em colonização e de
alguns – muitos – brasileiros. O país que por muitos anos foi vendido como o berço da sacanagem, explorando
a imagem e a curva das nossas
mulheres, além de fazer com que o pão de açúcar divide-se
holofotes, principalmente em volume, com a lombada
traseira das mulatas que
estampavam os folderes da EMBRATUR,
abomina completamente a ideia de um peitinho de fora nas areias brasileiras.
Ora, como um estrangeiro vai entender que ele não pode fazer topless, mas no carnaval é extremamente normal ver mulheres e homens com 95% do corpo totalmente desnudo. A hipocrisia assume escalas escalafobéticas quando veículos de imprensa dão espaço a matérias sobre o descuido das dinamarquesas, mesmo sabendo que tudo isso passa de um equívoco. Além de fomentar o sensacionalismo babaca, eles perpetuam uma ideia falsa e contraditória de moral.
O país da bunda se ofende ao ver peitos? Boa parte dessa aura eternamente carnavalesca
povoada na mente estrangeira foi produzida pelo próprio Brasil. Se queremos
correr atrás do lucro, apontar o dedo a uma prática
“inocente” não é a melhor
maneira. Se a bunda brasileira já não quer ser mais o alvo dos
turistas, que deixemos os peitos dinamarqueses em paz. Por que não virar o país do cérebro? Me parece uma
escolha muito mais agradável.
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