terça-feira, 12 de janeiro de 2010

>>> Aviso Importante <<<



Eu também sou filho de Deus e mereço férias, não é? Por isso amanhã estarei indo parar Aramari (alguém sabe onde fica isso?) e descansarei lá por volta de uma semana, o que deixa este blog em recesso (ouço choros de vocês!), então vejamos o que eu posso fazer... PRONTO. Vocês têm um post sobre filme de Lula (Lula O Filho do Brasil) e uma compilação dos melhores momentos da Lost Machine TV, aproveitem, pois a LMTV entrará em hiato e só voltará em breve (vou esperar vocês sentirem saudade =P).

Avisados! Adios amigos e boa viagem para mim. Lembrem-se, os ratos aprontam quando os gatos não estão em casa, então, aproveitem bastante da Lost Machine.


Melhores Momentos da Lost Machine TV

Lula - O Filho do Brasil

2010 vai ser lembrado por duas coisas: o ano em que o Brasil quase ganhou uma copa e o ano das eleições mais tensas de todos os tempos. A luta entre PT e José Serra começou cedo, e – por mais fã de Lula que eu seja, isso eu tenho que admitir – “Lula, o Filho do Brasil” é uma estratégia de campanha ideal para recuperar todas as pessoas que ficaram descrentes com o PT e, também, para criar novos seguidores.

Apesar de ser um fator influenciável (e isso eu posso afirmar, pois pra mim será) nas votações futuras, o filme sequer toca no nome do PT, ele prefere explorar somente a trajetória árdua do nosso presidente até se formar um grande líder entre os metalúrgicos e, futuramente, entre todos os trabalhadores.

O elenco é algo formidável, duas congratulações devem ser feitas: uma a Milhem Cortaz, que vem se destacando positivamente dentro do cenário cinematográfico nacional, ele só precisa parar de fazer novelas da Record para ganhar meu total respeito. A Outra deve se dada à revelação Rui Ricardo Dias, que interpreta magnificamente o papelo de Lula adulto, conseguindo reproduzir até seu timbre de voz, sem parecer uma imitação sem graça de diversos humoristas (até o Adnet está incluso). Algo que eu devo admitir foi a minha total bestialidade com a interpretação de Rui Ricardo, isso só me tinha acontecido com Val Kilmer interpretando Jim Morrison.

O Filme não te faz ter pena de Lula, e sim admirá-lo. A parte mais sofrida se passa co ele criança, vivendo em total pobreza e enfrentando um pai viciado em bebida, que perdia as estribeiras quando via algum de seus filhos brincando ou estudando, segundo o mesmo todos tinham que trabalhar (será que ser presidente do Brasil está bom para ele?).

A cereja do bolo de “Lula – O Filho do Brasil” vêm em três momentos: o primeiro se passa quando Lula discursa para um campo de futebol lotado (tanto arquibancada, quanto gramado) fazendo qualquer pessoa se arrepiar com o quanto o discurso de Lula tinha poder para aqueles homens. O segundo se passa na Igreja. Depois de ser chamado de traidor por terminar uma greve, Lula bota a disposição todos os cargos – inclusive o próprio – de sua diretoria. Emocionado o nosso presidente discursa sobre as boas intenções de suas ações para conseguir direitos melhores aos trabalhadores, o mesmo não conseguiu conter as lagrimas ao perceber todos de novo ao seu lado. O terceiro momento, e mais emocionante de todos, se passa no enterro da mãe de Lula (Dona Lindu). Todos os fervorosos seguidores de Lula aparecem no enterro e lhe dão palavras de incentivo, porém, Lula é retirado do local quando os “abitolados” da ditadura percebem que aquilo está virando um manifesto.

Um ótimo filme para um ótimo presidente, adoraria ver um filme sobre a história José Serra, Aécio Neves ou Geraldo Alckmin, seria algo como: nasceu rico, viveu rico e tentou a presidência. O Brasil não é um país com maior parte da população rica, então não tem porque ter um mauricinho no poder. Em hora nenhuma o filme faz apelos políticos para a eleição de 2010 (até deixando claro que o mesmo não utilizou de verba pública), mas eu faço: NÃO VOTEM NOS TUCANOS, POR FAVOR, VAMOS RESPEITAR ESSES 8 ANOS DE PROGRESSO >>> NÃO VOTEM NO PSDB <<<