terça-feira, 1 de setembro de 2009

Caso da professora "toda enfiada"

A era É O Tchan, Gang do Samba e Cia gerou filhotes, diferente dos papais, que de sacanagem tinham só suas dançarinas(o suficiente), seus rebentos conseguem extrapolar o limite do ridículo utilizando letras de baixo nível e coreografias que mais parecem um filme pornô ao vivo. A Bahia é a concentração dessas bandas. Símbolos como Carla Perez, Scheila Carvalho mostram que com pouco cérebro e muita bunda se pode viver “bem”, assim viram exemplos para milhões e milhões de mulheres e homens. Aí você me pergunta “homens também?” e eu respondo: Sim (claro ¬¬), mas a materialização da não inteligência vem através de cantores de pagode sem qualquer teoria musical, letras de péssimo gosto e apelo sexual de suas dançarinas ou qualquer mulher que se proponha a subir ao palco e dançar, e nesse ultimo fato que iremos nos fixar (rimei ^^). Este é o caso da professora “toda enfiada” (música de linha direta)

O vídeo de uma professora dançando a música da banda O Troco (que com certeza conseguiu este nome ao colocar os ingressos do show a um centavo e o público pedir o troco) repercutiu por toda internet e meios de comunicação de massa. A professora Jaqueline faz a coreografia da música “todo enfiado” deixando que o vocalista da banda pegue sua calcinha e a atoche em seu ânus (enfiando no c...) quase a deixando nua. O youtube teve em duas de suas listas (Vídeo mais visto e mais adicionado a favoritos) este vídeo, o que fez a televisão se interessar pelo caso e transformá-lo em reportagem. Canais como Band, Globo e Record exibiram matérias sobre o assunto, mas só a Record e sua não catraca de seleção abriu espaço para a professora se pronunciar e tentar explicar o caso, mesmo tendo consciência que sua imagem já estava toda enfiada.

No programa de Geraldo Brasil (nível tão alto quanto da professora) Jaqueline desabafou sobre toda sua mudança de rotina desde que virou “sucesso” da TV. A professora se sente injustiçada por ter sido demitida de sua escola, a qual dava aulas a alunos de 5 a 6 anos de idade. Injustiçada??? Acredito eu que como educadora ela deveria banalizar qualquer ato que denigra a mulher e qualquer comportamento que vulgarize e exponha a imagem feminina, ao menos se ela fosse achar bonito suas alunas dançarem com as calcinhas aparecendo, sendo regidas pelos seus coleguinhas.

Outra reclamação por parte da professora é o fato de estar sendo chamada de coisas que não é (creio que seja algum sinônimo de vagabunda), mas se alguém que sobe a um palco, dança de forma libidinosa com a calcinha para fora e deixa que um homem a conduza de forma mais libidinosa ainda não é uma vagabunda, então o Sarney é inocente.

Além do terrível papel de mediador desempenhado por Geraldo Brasil, seus comentaristas, Leão Lobo e Amin Khader, fizeram questão de manter o nível. O primeiro aconselhou que a professora enfrentasse a escola com um discurso de “eu fiz e daí? O que isso influência meu jeito de lecionar?” e eu te respondo caríssimo fofoqueiro Leão Lobo, influencia no fato do professor ser o exemplo maior para as crianças (depois de seus pais) e exercer função de formador de mentes, quanto mais para crianças que estão suscetíveis a influencia de todos os lados, seja ela na sala de aula ou em um vídeo da internet. Amin foi bem mais ignorante e afirmou que “Salvador tem um povo festivo...baiano vive dançando...por essas e outras eles estarão ao seu lado” colocar a inteligência do baiano de lado e achar que ele irá agir somente pela cultura da bunda é uma ofensa sem tamanho, se você acha bonito essa vulgaridade, nós baianos com algum cérebro no lugar não achamos.

A professora ainda se mostra uma pessoa com péssima instrução, se contradizendo em varias partes da entrevista e mostrando muita dificuldade ao desenvolver frases. O que nos leva a pensar em outro fato. Qual é o nível dos educadores que nossas faculdades estão produzindo??? Mas isso é outra questão a ser aprofundada.

Quem sai ganhando com esse escândalo é a banda O Troco, que conseguiu mídia espontânea em cima de sua música, porém, eles são os únicos que podem comemorar algum lado positivo neste episodio, pois para um país que ri da imoralidade, ter uma professora dançando com a calcinha a mostra é só mais um reforço de onde foram parar nossa moral (no mesmo lugar indicado pela música) e ver um programa com repercussão nacional achar graça e defendê-la utilizando argumentos pífios só nos faz “bater o martelo” de vez em relação aos princípios da televisão brasileira (principalmente a Rede Record). Talvez a Vanusa esteja parcialmente certa em sua nova roupagem ao hino nacional, “és belo” acho que sim, “és forte” não muito, “és risonho” até demais.

Obs: Essa é somente a primeira parte da matéria, as outras partes podem ser selecionadas ao fim do vídeo.