sexta-feira, 29 de abril de 2011

Casamento real? pelas pampas, foi um casamento euro.

Se você achou que eu seria maluco que perder o grande casamento do príncipe Willians, você está certo. E sim, me acho um maluco, pois do jeito que isso tudo foi noticiado me pareceu o casamento da ultima virgem do planeta (te granato que não), eu deveria ter acompanhado. Apesar de não estar interessado nesse casamento, fui informado por uma amiga que ainda existe algumas princesas solteiras, o que me fez criar uma certa curiosidade sobre o preço de passagens para London.

Como fã dos Sex Pistols, sou obrigado a não falar mal da rainha, pois “Deus deve salvá-la” ( God save the queen), mas ele não falou nada do príncipe, quanto mais o príncipe Willians, que me remete esportivamente a escudeira do Rubinho Barrichelo (isso não deve ser bom) e ao voltane do Flamengo (isso com certeza não é bom).

Se no esporte a coisa vai mal, na imprensa também não é lá grande coisas; não digo do enfoque do casamento, e sim das constantes comparações de Kate com uma plebeia que lava roupas as margens de um lago. A monarquia é algo mais ultrapassdo que o progama da Hebe e é rídiculo tratá-los como o futuro do mundo britânico, enquanto os dois só precisam aprender a apertar mãos e o trono virá de lambuja.

Do fundo do meu coração, quero que eles sejam felizes, mas não perdi tempo acompanhando nada (só escrevendo sobre). Irei acompanhar de perto o casamento da minha irmãzinha Mia, pois serei padrinho e alguma madrinha deve sobrar ^^ e do meu amigão Jhones, pois ele já matou um boi para comemorar. E você principe Willians, matou o que? Matou o tempo de nossas mulheres que sonham com um dia de princesa! Chama o Netinho.

domingo, 24 de abril de 2011

Moda alternativa

Me respondam: Qual é a semelhança da banda Benflos, do cinema Tailandês e das obras de Menelaw Sete? Exatamente, você não conhece absolutamente nada sobre eles (a menos que você tenha procurado no google). Esse não conhecimento sobre essas artes se dá pelo fato delas não se encaixarem em um padrão comercial, não “rendendo” lucro, em outras palavras, não fazendo rir, quem quer rir. Qualquer arte que não se encaixa nos paradigmas atuais, pode ser titulada como arte alternativa; pois serve como uma alternativa (por isso o nome) às pessoas que não se identificam com aquilo que é chamado de padrão. Porém, quando a arte alternativa vira moda, ela continua sendo uma alternativa?

O cenario alternativo (ou underground) atingiu um boçalidade incrível que beira o antissocial, exemplo: Se eu conheço uma pessoa e nós discutimos sobre cinema, eu faço questão de questioná-la sobre filmes alternativos (Dogville, 2046, Amelie Poulain) e detono filmes comerciais, pois “eu sou foda” – na cama eu esculacho – só pelo fato de gostar de coisas que você não conhece e meu espanto é tipo: “hã!? Você realmente gosta de Avatar, eu não curto esse tipo de coisa”. Os “alternativos” radicais preferem ter a triste ideia de superioridade à imaginar que uma conversa iria ser melhor se todos falassem de gostos em comum.

Eu sou obrigado a concordar que o alternativo nos dá uma gama melhor de arte; entre minhas músicas favoritas vocês podem encontrar Bairro Sujo da Tentrio, Monkey Bee do Monkey, meus filmes passeiam pelo cinema tailandês, francês, britânico, etc. mas nem por isso eu sou O CARA; em uma conversa com alguém “normal” o que vale ser ressaltado é o que existe em comum, se não existir nada (simplesmente nada) manda a pessoa te procurar na próxima esquina.

Saliento que eu considero a arte alternativa extremamente superior aos padrões que ela foge, mas não significa que dentro desse padrão nada preste. Outro grande problema é que nada na arte alternativa pode ser ruim, no minimo é você que não entendeu. O que temos que ter em mente, que ser alternativo não é bom, pois a ideia é chegar ao topo; no dia que o alternativo virar padrão, todos temos que dar uma festa de comemoração e não torcer o bico achando que o que era alternativo se vendeu para o sistema. Existe um trecho de uma música que simplifica todo o meu sentimento diante essa guerra de egos: “Bem vindo ao reino, sente no trono, o rei está nu”. (Benflos). Entendeu? Não entender também é uma alternativa.