segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Como é difícil


Essa semana não foi, midiaticamente, feliz para mim.  Estou tentando de forma ferrenha não parar no maldito BBB (Besteira Bem Brasileira), odeio a violência desenfreada do UFC (Última Faísca de Consciência) e não aguento mais ver e/ou ouvir o Michel Teló (...idiota mesmo). 

Porém, as rodas de conversa sempre dão um jeito de parar nesses assuntos. Sem sequer saber o nome dos personagens da nave louca, eu já sei que a baiana chora por um bode, a loirinha levou uma bulinada e que o participante negro é, na verdade, vermelho. Sobre o UFC, sei que o namorado da Feiticeira ganhou e que Galvão criou os “Gladiadores do Novo Milênio”. Ahhhh sobre o Michel Teló... “nossa, nossa, assim você me mata...”.

Ficar longe de febres nacionais é quase impossível, a menos que a minha bolha fique pronta à tempo e que eu consiga sobreviver sem apertar o power do controle remoto. Meu twitter choveu de comentários sobre UFC, enquanto eu – de forma nada feliz – tentava reunir uma tropa que não gostava do “tal esporte” para discorrer sobre a economia mundial.

Ignorar o BBB é mais fácil, criaram um bloqueador de assuntos sobre o Big Bosta que faz minhas redes sociais muito mais interessantes, mas quando o assunto é o Michel Teló... “nossa, nossa, assim você me mata...” Até o Globo Esporte noticiou algo desse cara; Você sabe o que é abrir um site para ver informações sobre o seu time e ter à sua frente... “nossa, nossa, assim você me mata”.

O que é difícil, nesta minha luta contra esses assuntos, é que no fim eu irei perder; sábado eu estava tecendo comentários sobre o BBB, eu ganhei o Serginho Grosman como seguidor depois de uma piada sobre o UFC e – ASSUMO – já dancei o... “nossa, nossa, assim você me mata...”. E pode piorar: pense na final do BBB, com o Michel Teló cantando e a participação especial do Anderson Silva no backing vocal... pensou? É, assim você me mata.