domingo, 29 de abril de 2012

“No passin, no passin, no passin do abençoado”



Religião!? Não, obrigado, minha mãe me mandou evitar. Eu posso me explicar galera, antes que uma chuva de rã atinja a minha casa ou que meu quarto no inferno comece a ser ornamentado. “No passin, no passin, no passin do abençoado” e o “Leão cola de Judá” mostram que a religião tendeu para um caminho que ultrapassou todos os limites fronteriscos que pudessemos imaginar. Quando pensamos na ideia de resgate – e, infelizmente, as religiões trabalham nisso – não é preciso descer ao péssimo nível de protagonizar danças medonhas no meio do altar.

O caso do Leão cola de Judá é mais nojento ainda. Usar a fé das pessoas como um meio de lucro é algo que classificaria como “do capeta”. Aproveitar da alienação como fonte de renda e se colocar inserido  num contexto de ignorância só para parecer um igual não deve ser coisa de Deus.

Um argumento que eu sei que será utilizado é: “Você não pode julgar o todo por um ou outro representante ruim”. Porém, se o topo ou a maioria não se pronuncia contra essas maçãs podres me faz entender que: ou a ideia é compactuada pela maioria ou é cada um por si e Deus por todos, literalmente. Assim como a política, a religião se omite em apontar o dedo para o “passin do abençoado” e evita que pessoas com pensamento crítico se aproximem dela.

Eu podeira passar anos dando exemplos como: a comercialização do ar de Israel, dos pedaços de madeira da cruz de Cristo, o martelinho da carteira de trabalho, a ideia de filme pornô gospel, o evento de MMA dentro da igreja Renascer, blábláblá, mas, agora, eu irei ensaiar meus passin do abençoado, saboreando meu delicioso copo do Leão cola de Judá, pois assim eu irei garantir meu lugar no reino de Deus. Amém.