sábado, 28 de dezembro de 2013

Os 5+ da Música Internacional de 2013

5° - David Bowie – The Stars

Ele voltou!!! The Stars pode não ser a melhor música do álbum de inéditas do camaleão do rock, mas retrata – também pelo seu clipe – que David Bowie está de volta e mais criativo do falta da existência colorida de Bowie em nossas vidas. A estrela voltou!!!


4° - Robin Thicke, Pharrell e T.I. - Blurred Lines

Uuuhhhh!!!! Putz… quem não reproduziu o gritinho do sucesso mainstream do Robin Thicke e sua trupe não sabe o que é simular uma pista de dança sem sair do quarto. É completamente impossível escutar Blurred Lines sem mexer o esqueleto, qualquer parte dele, desde a ponta do pé até o último fio do cabelo. 2013 se mostrou um ano bom para adicionar qualidade aos sucessos das pistas de dança. Uuuuhhhh!!!!!



3° - Black Sabbath - End Of The Beginning

Os pesadelos, os horrores, as histórias do fim voltaram a ter como base o som fúnebre do Black Sabbath. A velho fórmula como novas resoluções. O som continua dark, sombrio e te levando ao lado mais obscuro de sua própria imaginação. Ozzy e sua trupe não perderam a mão, abrem o Cd com End Of The Beginning e nos transportam automaticamente para a era do LSD e das mortes por overdose. É o começo do fim, do fim.




2° - Queens Of The Stone Age - I Appear missing


Josh Homme, eu quero ser que nem você quando crescer. O mago das guitarras nos brindou com uma das melhores músicas de todos os tempos. I appear missing brinca com refrões, pontes, parte A, B, C, e qualquer outra letra do alfabeto. Não tem medo de se arriscar em nenhum momento e te faz descobrir a existência de uma dimensão que tem como portal músicas de qualidade. O que se pode esperar das rainhas da era da pedra? Somente músicas incríveis, nada mais, nada menos.



1° - Daft Punk - Giorgio by Moroder

O Daft Punk são do underground, agora tocam em novela, são requisitados por diversas rádios e tem releases em sites de grande massa. Isso significa que o som piorou... não, não mesmo. Giorgio by Moroder não irá ser um dos singles de seu belíssimo álbum, mas, sem sombras de dúvida, é a música mais impressionante da carreira da dupla robótica. A música abusa do lado progressivo e virtuoso dos dois, além de não ter preocupação alguma em chegar ao seu fim. O lado groove é bastante presente, mas o experimentalismo é o carro chefe da canção. Divirtam-se!!!


“Meu nome é Anderson Shon, mas todo mundo me chama de Shon”

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Os 5+ do Cinema Internacional de 2013

5° - A espuma dos dias

Uma das adaptações mais trabalhosas resultou em uma belíssima obra de arte do cinema francês. A espuma dos dias pode ser avaliado positivamente em todos os seus aspectos. Desde o roteiro impecável, às atuações sensacionais e ao psicodelismo nunca visto antes na história do cinema mundial. Como cereja do bolo temos a regular Audrey Tautou, que sempre se dá ao luxo de trabalhar em produções que agregam grande valor aos seus admiradores. Se eu disser que o filme começa colorido e acaba preto e branco será um spoiler? Só assistindo pra crer.




4° - Django Livre

A trilogia dos historicamente renegados chegou ao fim. Após fortalecer a figura das mulheres e dos Judeus, Tarantino construiu aquela que seria a vingança perfeita dos negros com os brancos. Django Livre é emocionante para quem tem muita ou pouca melanina, pois traduz uma época em que a ignorância se disfarçava de intelecto. O sangue em excesso, as explosões e as reviravoltas já são marcas do Quentin, e não deixam de ser ótimos clímax. Vale ainda dizer que Cristopher Waltz dá um banho de interpretação. Aproveitem cada minuto desse grande filme.



3° - Amour

Simplesmente a expressão artística mais subliminar de 2013. Amour toca no sentimento que indica que um dia todos nós envelheceremos e que seremos um tanto quanto inúteis para a sociedade. O foco no parado faz o filme ainda mais reflexivo; onde há músicos, o foco é na inercia da plateia, onde há passos, o foco é na espera...  genial. As atuações de Jean-Louis Trintignant e Emmanuele Riva são uma verdadeira aula de como fazer cinema sem precisar de efeitos ou de um óculos 3D. É docemente impressionante.





2° Kon-tiki

A aventura marinha mais impressionante da humanidade. Kon-tiki retrata a história real do pesquisador Thor Heyerdahl na busca de provar que a Polinésia teria sido colonizada por indígenas da América do Sul. Imbuído na sua missão, ele sai do Peru em uma jangada – simulando as jangadas que os indígenas usaram – em direção à Noruega para constatar sua hipótese. O filme elucida como o mar é traiçoeiro, psicologicamente e fisicamente, como nossos planos são somente estradas escolhidas e como somos pequenos diante uma imensidão ao nosso redor. Minha primeira experiência com o cinema norueguês foi extremamente positiva, espero que a sua também seja.



1° - O Hobbit 2 – A Desolação de Smaug

Não pisque ou perderá alguma parte importante de O Hobbit 2 e se arrependerá. O primeiro filme da trilogia foi muito inferior ao aclamado Senhor do Anéis. Sim, sim, as comparações são inevitáveis, mas vale para o mal como para o bem. O Hobbit 2 – A Desolação de Smaug é o melhor filme oriundo de uma obra de Tolkien, isso mesmo, deixa qualquer um dos Senhor dos Anéis no chinelo. As cenas de ação são SENSACIONAIS, todas elas, os diálogos são bem trabalhados e o humor não mais parece cair de paraquedas. É impossível não ficar perplexo com o final... é melhor eu parar de contar antes que eu estrague a aventura. Não percam!!!!