segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Os 5+ do Cinema Internacional de 2013

5° - A espuma dos dias

Uma das adaptações mais trabalhosas resultou em uma belíssima obra de arte do cinema francês. A espuma dos dias pode ser avaliado positivamente em todos os seus aspectos. Desde o roteiro impecável, às atuações sensacionais e ao psicodelismo nunca visto antes na história do cinema mundial. Como cereja do bolo temos a regular Audrey Tautou, que sempre se dá ao luxo de trabalhar em produções que agregam grande valor aos seus admiradores. Se eu disser que o filme começa colorido e acaba preto e branco será um spoiler? Só assistindo pra crer.




4° - Django Livre

A trilogia dos historicamente renegados chegou ao fim. Após fortalecer a figura das mulheres e dos Judeus, Tarantino construiu aquela que seria a vingança perfeita dos negros com os brancos. Django Livre é emocionante para quem tem muita ou pouca melanina, pois traduz uma época em que a ignorância se disfarçava de intelecto. O sangue em excesso, as explosões e as reviravoltas já são marcas do Quentin, e não deixam de ser ótimos clímax. Vale ainda dizer que Cristopher Waltz dá um banho de interpretação. Aproveitem cada minuto desse grande filme.



3° - Amour

Simplesmente a expressão artística mais subliminar de 2013. Amour toca no sentimento que indica que um dia todos nós envelheceremos e que seremos um tanto quanto inúteis para a sociedade. O foco no parado faz o filme ainda mais reflexivo; onde há músicos, o foco é na inercia da plateia, onde há passos, o foco é na espera...  genial. As atuações de Jean-Louis Trintignant e Emmanuele Riva são uma verdadeira aula de como fazer cinema sem precisar de efeitos ou de um óculos 3D. É docemente impressionante.





2° Kon-tiki

A aventura marinha mais impressionante da humanidade. Kon-tiki retrata a história real do pesquisador Thor Heyerdahl na busca de provar que a Polinésia teria sido colonizada por indígenas da América do Sul. Imbuído na sua missão, ele sai do Peru em uma jangada – simulando as jangadas que os indígenas usaram – em direção à Noruega para constatar sua hipótese. O filme elucida como o mar é traiçoeiro, psicologicamente e fisicamente, como nossos planos são somente estradas escolhidas e como somos pequenos diante uma imensidão ao nosso redor. Minha primeira experiência com o cinema norueguês foi extremamente positiva, espero que a sua também seja.



1° - O Hobbit 2 – A Desolação de Smaug

Não pisque ou perderá alguma parte importante de O Hobbit 2 e se arrependerá. O primeiro filme da trilogia foi muito inferior ao aclamado Senhor do Anéis. Sim, sim, as comparações são inevitáveis, mas vale para o mal como para o bem. O Hobbit 2 – A Desolação de Smaug é o melhor filme oriundo de uma obra de Tolkien, isso mesmo, deixa qualquer um dos Senhor dos Anéis no chinelo. As cenas de ação são SENSACIONAIS, todas elas, os diálogos são bem trabalhados e o humor não mais parece cair de paraquedas. É impossível não ficar perplexo com o final... é melhor eu parar de contar antes que eu estrague a aventura. Não percam!!!!


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