
Por que a morte é tão sedutora? Às vezes me acho um idiota por ter a triste ilusão de não estar à caminho dela. Só de pensar que o estilo Sexo, Drogas e Rock n Roll não tem mais um representante legítimo – prefiro não contar o Pete Doherty – eu me arrepio, pois a negação de um, afirma que a outra ponta – infelizmente a de cima – vive no que nunca foi o ideal para o cénario rockeiro. Não estou fazendo apologia às drogas, mas atire a primeira pedra quem nunca olhou para Amy Winehouse e pensou: “Ela é demais” e percebeu que todo o universo “punk” fazia parte do conjunto que a deixava demais.
Vocês sabem quem é a Duffy? Eu sei, é uma cantora tão atual quanto a Amy, tão clássica quanto a Amy, tão boa quanto a Amy, mas, totalmente, em segundo plano, pois a Amy não era só uma musicista, era um personagem que trazia em si a vontade de todas as pessoas que a curtiam; jogar a vida para cima e ver onde esse carro desgovernado ia parar.
Se gênios como Brian Jones, Jimi Hendrix, Janes Joplin, Kurt Cobain, Ian Curtis, Jim Morrison, e agora, Amy Winehouse perceberam que a morte é a solução ideal para a vida eterna, é porque é a mais pura verdade. Se respondam: Qual integrante dos Beatles ainda está vivo? Esqueceu do Ringo né?! Pois então, a história matou o Ringo, sabe o porquê? Por que ele não morreu.
Não faço apologia a morte, por mais sensual que ela seja, mas é difícil ver mitos morrendo. Essa é a minha forma mais light de entender a morte dessa diva. Esqueçamos um pouco seus contratempos e vamos só pensar que a cada Amy que morre, um Luan Santana vive. Já dizia nosso querido Harvey Dent: Ou você morre heróis, ou vive-se o bastante para se tornar um vilão” Descanse em paz Amy.
2 comentários:
"a morte é a solução ideal para a vida eterna"
quer exemplo melhor que Cassia Eller e Elis, que super "só" viraram divas porque morreram na hora certa?
Sinceramente, ser rica, pop star, "mito" e morrer drogada, alcóolatra, sem família, sem amigos, com o casamento no lixo.
Isso é se eternizar ? Isso é ser um herói ? Acho que eu prefiro ser um vilão na visão de Harvey Dent.
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