sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Quando um não quer, dois não benzem.


Há muito tempo a igreja católica protagoniza uma disputa calorosa com as mudanças sociais ocorridas no mundo contemporâneo. Ser contra a camisinha, enquanto um mar de HIV está assolando e demonizar a homossexualidade, prática cada vez mais comum, parece um tipo de comportamento não condizente com o rumo que nós tomamos (sem julgar se o rumo é bom ou não).

 A primeira batalha dessa cruel e infinita guerra foi vencida; o papa com cara de inquisidor, Bento XVI, pediu o chapéu e desistiu daquele que é o lugar mais sagrado da cúpula católica. Se ser papa é algo tão divino, como é que podemos desistir disso... não é pecado? Se for, o papa se torna o mais pecador de todos os homens? Então, temos que crucificá-lo.

Pedofilia, riqueza exacerbada, omissão, já existem vários exemplos que provam o quanto a igreja católica está desacreditada neste novo século. Há cada dia que se passa um país europeu – local onde o catolicismo é forte – se abre para o novo conceito de família criado pela explosão colorida.

Na corrida papal, temos na frente um nigeriano... hum... quer dizer então que um negro será contra a camisinha? Mesmo sabendo que milhões de pessoas na África morrem de AIDS? A ideia de aproximação social pensada pelo catolicismo pode sair como um certeiro tiro pela culatra. Agora nos resta esperar a fumacinha branca ou preta, pra mostrar quem é que continuará a saga das mãos pelos pés. Se  algum representante das novas tendências sair de lá, te garanto que a fumaça será colorida.

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